A. Chrysler Winterfield (Black Death Winterfield/Annie Winter)

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Mensagem por A. Chrysler Winterfield Qua Jan 09, 2013 11:00 pm

---BLACK---death----WINTERFIELD---



{Por trás do Personagem... }
    O seu criador!

Nome do Jogador: Frankie, apelido.
Idade: 18 anos.
Há quanto tempo joga em RPGs? Em quais joga/jogou? Desde 2011. Já joguei em vários RPGs, desde medievais à baseados à Percy Jackson.
Como ficou sabendo do Age Of War: Fuçando parcerias.
Frequência na qual entra: Quase todos os dias.
Outros personagens: Não tenho.
Forma de contato: MP.
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{O Personagem}
    A estrela principal

Nome Completo: Anastasia Chrysler Rutenford-Winterfield
Apelido: Annie Winter, Black Death Winterfield ou Capitã Winterfield/Winter, ou qualquer similar à.
Grupo: Piratas/Híbridos (Bruxos de Salazar).
Família: Não possui. .
Reino: Harsnok, por enquanto, ou quem pague mais.
Arma: Cimitarras gêmeas – Duas cimitarras com o punho detalhado pelo desenho de uma cobra onde seus olhos cintilam por rubis avermelhados. Suas lâminas são feitas de prata e bastantes resistentes.

Adaga de Prata – Uma adaga de lâmina afiada e feita de prata, no entanto com a coloração negra. Tem um tamanho curto e é facilmente escondida nas vestes da mulher.


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{Família}
    Sem ela não existimos.

Nome de Familiares: Sarah Rutenford-Winterfield e Jacob Rutenford-Winterfield, seus pais adotivos. Não é de seu conhecimento o paradeiro de seus pais biológicos.
Status Social: Nobres.

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{Personalidade}
    Bom, ruim?

Personalidade: A personalidade de Chysler varia de acordo com acontecimentos. Normalmente se posta de forma calma, educada e quieta, observando atentamente tudo à sua volta e falando e agindo quando necessário. É uma mulher excêntrica, no entanto, e divaga bastante por conta de sua curiosidade e criatividade que surgem de repente. Não tolera falhas ou erros de seus subordinados, coisas que a deixam totalmente irritada e mostra uma face sádica, cruel e traiçoeira da Capitã Winterfield, a qual muito conhecem. Conhecida por ser a primeira pirata capitã mulher e pelo fato de ser bem mais cruel que muitos homens que navegam pelos mares com a bandeira negra de caveira. Nunca está de um lado só, no entanto não é considerada uma traidora por ser do “ramo” em que é. Trabalha para quem a pagar mais e não mede esforços e não tem escrúpulos para alcançar seu objetivo. É bastante bem humorada, e adora fazer piada sempre que possível, é carismática e tem uma lábia que poucos possuem. Num todo, ela tem muitos jeitos e manias, diferentes em cada ocasião e lugar.

Qualidades: Qualidades de um pirata é algo extremamente incomum e difícil de se achar, no entanto, Chrysler possui algumas. É uma pessoa destemida e bastante corajosa, o que a faz enfrentar perigos que muitos não conseguiriam. Não julga alguém sem provas, porém, apesar disso, muitas vezes ela “cria” provas sem sentido para julgar a quem deseja. Possui um bom humor, o qual raramente é desfeito por insultos ou coisas assim. Sua excentricidade, que muitas vezes é confundida com loucura, é um ponto tanto positivo quanto negativo no caráter da mulher.

Defeitos: Orgulhosa. Chrysler é orgulhosa em excesso, mesmo que perceba seu erro mais à frente ela nunca admitirá isso. Crueldade, sadismo e mentira poderiam se encaixar num padrão de defeitos (claro, para ela essas coisas não seria consideradas defeitos). Como dito à cima, sua excentricidade poderia se encaixar nesse padrão. A teimosia e total insensibilidade dela também entrariam na lista enorme de seus defeitos.

Desejos: Como todo bom pirata, o maior desejo da mulher é se tornar rica e navegar por todo o mar descobrindo locais em que nenhum homem antes fora capaz de ir.

Medos: Não possuir mais a conexão com a água que possui por conta de seu meio sangue bruxo; além, claro, de nunca mais poder voltar para o mar.
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{Localização}
    Onde você está? Em Nahemah, velejando aonde os covardes não entram.

Onde nasceu: Num vilarejo próximo ao reino de Dekallin, no entanto fora abandonada por seus pais em frente à porta de uma mansão em Harsnok, os quais os donos acolheram a criança simplesmente por ela lhe parecer bonita o bastante para se tornar parte da rica família; infelizmente – ou felizmente – seu fim fora diferente do esperado.

Onde mora atualmente: Vive em seu navio chamado Nahemah, transitando de reino em reino, de lugar em lugar, ficando dias ou mesmo apenas alguns minutos no porto da cidade escolhida para o abastecimento, ou similar. A casa de seus pais adotivos está localizada na Cidade de Kraft, mas ela nunca vai para lá.

Idade: 22 anos.
Data de nascimento: 19/06/1336
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{Seu corpo}
    Tente ser sincero...

Cabelos: Seu cabelo é comprido e ondulado, no entanto às vezes pode parecer com cachos em seu fim. Suas madeixas são ruivas, parecendo vermelhas na sombra e alaranjadas ao sol.
Olhos: Seus olhos são grandes e escuros, da cor do fundo do oceano, e, somente na luz que é possível ver o tom azulado deles.
Porte físico/ peso/ altura: É uma mulher de estatura média, tendo no máximo 1, 70 metros de altura. É magra, porém possui alguns músculos devido à treinos.
Marcas de nascença e/ou outros:A mulher possui cicatrizes nas costas, devido à punições sofridas em seu passado, além de uma cicatriz que lhe transpassa a clavícula até a lateral direta de seu quadril. Possui tatuagens nos braços, pernas e nas costas, diferentes umas das outras.
Photoplayer: Ebba Zingmark.
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{História}
    Seu passado nos pertence...

Vilarejo Desconhecido, próximo de Dekallin
19 de junho do ano de 1336


Os gritos de dor da mulher podiam ser ouvidos pelos ouvidos aflitos do homem que estava a esperando na sala. Já havia se passado cinco horas desde o momento que ela adentrara o quarto da parideira na pequena e humilde casa da senhora. Os olhos do homem era azuis claros, e pareciam se mover rapidamente como um raio. Sua perna não parava de se mexer, suas mãos suavam assim como todo o seu corpo. Era um nervosismo que ele não queria sentir novamente. Um nervosismo que era cada vez mais impulsionado devido aos gritos de dor da mulher que ele amava. Mas poderia ele cuidar da criança que estavam prestes a ter? Como a população reagiria a isso? Como os bruxos reagiriam a isso? Aquela criança era uma aberração, seria considerada assim. Ele não sabia se poderia passar por isso, nem mesmo a bruxa que estava para ter a criança sabia se poderia.

Um choro de criança fora ouvido pela casa, e por poucos milésimos de segundo o coração do homem parou, apenas para voltar ainda mais acelerado depois. Ele correu para o quarto encontrando um bebê de pele clara e olhos já abertos e azuis, porém mais escuros que o dele. Olhos que eram a mistura perfeita de seus olhos e dos olhos negros de sua amada. O bebê parou de chorar ao encontrar os olhos de seu pai. Certamente não era uma criança comum, ele sabia, sua amada sabia, e até mesmo a parideira sabia. Ele amou a criança no segundo que a viu, no entanto, às vezes, a segurança de um filho e a sua segurança fala mais alto que o amor.

A mãe do pequeno bebê colocou seu colar de linha negro com um pingente de pentagrama feito de cipós e minúsculas flores, ao redor da cabeça da sua filha antes de entregá-la ao seu pai. Havia lágrimas nos olhos da mãe tanto quanto havia nas do seu pai.

Fora alguns dias de viagem até Harsnok, mas quando chegou lá ele sabia exatamente para onde teria que ir: à mansão do barão e da Baronesa Rutenford-Winterfield. Ele colocou a criança em um cesto trançado de palha sob um cobertor macio o qual a fazia dormir calmamente. O colar de pentagrama estava sobre o seu pescoço, e uma breve carta aconchegada ao corpo do neném com poucas palavras do nobre que a escrevera: “Peço que cuidem bem de minha adorada filha, não poderei vir a fazer isso. O colar é o único presente que deixo a ela. Obrigada.” Ele bateu à porta e saiu, deixando para trás o ser que amou mais rapidamente e imensamente em sua vida...

Mansão Rutenford-Winterfield, Harsnok
21 de janeiro do ano de 1351


Os chicotes estalavam nas costas pálidas de Chrysler e queimavam-na enquanto feridas eram feitas e seu precioso sangue totalmente espalhada ao chão de terra em que estava ajoelhada. Suas mãos estavam presas a um poste de madeira à frente atadas fortemente por uma grossa e desconfortável corda. A ponta do chicote era mais pesada, como se fosse feita de algum metal, e por este motivo os cortes feitos à suas costas provavelmente virariam cicatrizes horrendas. Mas ela já não ligava mais para a sua aparência diante da sociedade.

Seus pais a mandaram para aquele inferno depois que ela fugira de casa uma semana antes, quando descobrira que a liberdade era deveras melhor que a sociedade hipócrita e burguesa em que vivia. Porém, seus pais adotivos não achavam a mesma coisa. Eles viram a fuga de Anastasia como uma audácia, e a castigaram. Da pior forma possível. A levaram para uma espécie de local onde escravos viviam e eram vendidos. Anastasia não tinha virado escrava nem nada, e os donos do lugar e capatazes não eram permitidos de vendê-la, abusá-la ou coisa similar, no entanto no geral modo como eles a tratavam era igual ao modo como tratavam os outros escravos.

Ela não gritou, nenhuma vez, não daria ao homem o prazer de ouvir gritos de dor. Ela não chorou, porém não pode conter as lágrimas de ódio que escorriam de tempo em tempo. Naquele momento ela jurou somente uma coisa: iria matar todas as pessoas que trabalhavam ali... E o primeiro seria aquele gordo barbudo que lhe chicoteava todos os dias.

Naquela noite não havia lua nem estrelas. Talvez elas tivessem se escondido devido à visão do que aconteceria ali. Os passos da garota eram silenciosos enquanto ela pulava pelos corpos adormecidos dos pobres camponeses transformados em escravos. Quando estava próximo à saída sentiu uma mão apertar sua perna. Ela girou, tirando de dentro de sua bota uma faca de cozinha roubada naquela tarde e apontou-a à poucos centímetros do rosto do ser que a segurava. Era o Raposa. Ele não tinha nome, e esse fora o modo como o rapaz se apresentara. Um garoto da mesma idade que ela, talvez um ou dois anos mais velhos de cabelos castanhos médios e olhos claros. Era o único amigo dela naquele lugar. Ele a fitou por alguns segundos sem nada dizer, ambos sabiam que aquilo era um adeus definitivo. Ela beijou-lhe a testa, como familiares fazem quando querem proteger quem ama, e virou-se novamente, parando de repente e sussurrando à Raposa.

Quando ouvir os gritos... Corra o mais rápido que puder.


Assim que saiu do estábulo onde eram obrigados a dormir um homem que ocupava o cargo de uma espécie de guarda chamou-a puxando-a pelo braço. Ela girou a faca na mão, rodando sua lâmina para trás e dobrou o braço levantando-o, de forma que a lâmina cortasse em cheio a garganta do homem. Ele engasgou antes de cair morto no chão. Dois guardas viram o ocorrido, porém não tiveram um destino diferente do primeiro homem, porém agora ela matava com duas espadas que pertenciam aos defuntos. Os carrascos não tinham a habilidade dela com espadas, não sabiam as acrobacias, e nem ao menos tinham a agilidade e precisão da garota. Afinal, seu pai adotivo sempre quis um filho homem, logo ensinou a ela tudo sobre guerras, enquanto sua mãe lhe obrigava a fazer ballet e ginástica com uma professora de sotaque engraçado.

Gritos começaram por todo o lugar. Fogo se espalhou para os dormitórios dos carrascos, e para o refeitório onde eles normalmente comiam. No dia seguinte, a única coisa que os nobres compradores de escravos, e ou cidadãos do vilarejo ao lado encontraram fora os corpos dos homens que ali trabalhavam empilhados e carbonizados. Apenas um não fora queimado; este estava amarrado à um poste de madeira, com suas mãos atadas. Em duas costas havia as iniciais A. W. escritas através de cortes de uma faca, além de diversas marcas de chicote que empapavam toda a roupa do homem de sangue e fazia uma pequena poça ao chão.

Cais, Harsnok
25 de janeiro do ano de 1351


Ela não sabe exatamente como chegou até lá. Talvez seu espírito soubesse exatamente do que ela precisava; ou talvez fosse sua metade bruxa que clamava pela natureza. Ela apenas soube que chegou até o cais. A menina subiu no primeiro navio que encontrou ancorado ali e escondeu-se, esperava saltar na próxima vez que aquele navio ancorasse; sabia que seria em um lugar bem distante dali, e era isso que desejava. No entanto, ela não teve tanta sorte.

Era de dia e já fazia algumas horas que era estava intocada atrás de barris e mais barris de rum, vendo por frestas quando alguém entrava e saia. Ela só notou seu erro ao adentrar aquele navio em específico quando dois homens foram até a despensa em que estava para conversarem e beberem rum. Eles tinham tatuagens pelo corpo, cicatrizes, e um deles possuía em seu olho direito um tapa-olho, enquanto o outro no lugar da perna tinha uma espécie de perna de metal a qual parecia o incomodar já que a todo momento ele mexia nela. Ela ouviu a conversa deles, falaram sobre mulheres, bebidas, mais mulheres e, por fim, pirataria. Ela estava escondida em um navio pirata. Os homens saíram depois de algum tempo, e mais ninguém desceu à despensa.

O silêncio a fez cochilar.

Grande erro.. Anastasia notou tarde mais que um homem vinha a sua direção. Ela não teve para onde se esconder, já que caso se mexesse faria muito barulho. Era seu fim, mas claro, não sem antes cortar algumas gargantas, esperava ela. Sua mão desceu até as botas marrons que vestia, de onde tirou um punhal que estava com ela desde o massacre que fizera; o punhal fora roubado do carrasco gordo e foi a mesma arma usada para "escrever" nas costas dele. Agora, finalmente, a arma teria uma utilidade de novo. Mais três homens desceram ao convés, sentarem-se a mesa de madeira que ali havia e começaram a beber. O pirata já estava bem em frente à ela, e logo mais a veria, e caso a visse ele gritaria, e se gritasse, bom, ela estava perdida.

Anastasia estendeu seu braço por uma fresta segurando a camisa do homem, enquanto por outra ela encostava a ponta da arma em sua barriga. Os olhos do pirata se arregalaram e por pouco ele não gritou com o susto. Onde já se viu? Pirata que toma susto tão facilmente?! Ela enfiou o punhal na barriga do homem, e depois em seu peito. Ele não teve tento de gritar de dor, e nem ao menos cair no chão morto, já que ela o segurava impedindo o homem de cair. Os outros piratas continuavam a beber distraídos. Dois estavam de costas para ela e o terceiro de frente para os outros dois. Ela esperou poucos segundos, e na menos distração que o pirata voltado para si teve ela saiu de seu esconderijo. Deu um pulo silencioso - o qual o som poderia ser confundido com os passos do homem que agora estava morto - sobre os barris e esfaqueou a nuca dos dois que estavam de costas, um caiu com o rosto na mesa, sobre uma poça de rum. O outro tombou para trás, ficando meio deitado e meio sentado no banco. O terceiro homem, estava surpreso, mas apesar disso ele reagiu tentando pegar sua arma que estava sobre a mesa. Tarde de mais. A própria cimitarra do homem cortara a cabeça do pirata.

Ela subiu os degraus correndo apressada, precisava sair daquele navio de alguma forma. Assim que saiu da cabine três piratas já a encaravam com surpresa nos olhos. Eles fitaram a arma ensangüentada de Anastasia e largaram os baldes, esfregões e rum, substituindo esses objetos por espadas, cimitarras e facas. O primeiro atacou-a, mas ela apenas fez desviar e passar a lâmina de sua espada pela barriga do homem para em seguida cravar o punhal que ainda segurava na nuca dele. O segundo fez um pequeno corte em seu braço quando por um triz ela conseguiu desvencilhar-se do ataque. Defendeu o golpe dele, girando para defender um golpe do terceiro com o punhal. Impulsionou-se para trás, fazendo com que os dois desequilibrando-se, abaixou-se levemente em um giro e subiu as armas no momento em que os dois começavam a tombar para frente devido ao desequilíbrio, cravando a cimitarra no tronco de um e o punhal atravessando o maxilar do outro.

Mais piratas estavam vindo, com seus gritos pavorosos e armas que ela sabia que não conseguiria se defender. Não tem outra saída, pensava ela. Alguns anos antes, no dia em que ela fugiu de casa, exatamente, fora o dia que descobriu sobre seu passado. Seus pais lhe contaram como a encontraram e lhe entregaram o colar que na carta dizia ser um presente dela. Anastasia não soube o que fazer além de fugir de casa e ficar longe um pouco de tudo que não passava de mentira. Neste dia ela descobriu sua afinidade para com os elementos, quando socou com ódio uma pedra e várias pequenas pedras começaram a levitar. Ela notou que dominava os quatro elementos, no entanto de forma restrita, sendo o único elemento que conduzia plenamente e da forma que quisesse a água. Naquele estranho dia ela soube que tinha sangue de bruxa; era como se palavras sussurrassem em seus ouvidos e dissessem quem ela era: uma híbrida. Desde aquele dia ela nunca mais utilizara de seus dons.

A ruiva soltou as armas que segurava, ato visto como rendição aos piratas. No entanto ela ergueu os braços. A água do mar tornou-se revolta, balançando o navio de um lado para o outro, até que tentáculos feitos puramente de água se ergueram e começaram a bater e enroscar-se em vários dos homens armados que antes corriam em sua direção. Ela teria se saído super bem, e provavelmente teria matado todos, não fosse pelo momento seguinte, quando um homem em vestes negras, com um grande chapéu de capitão e olhos púrpuras surgira à sua frente. Ele fez um corte que pegava a altura de sua clavícula à lateral direita de sua cintura com uma adaga curva e curta. O corte começou a sangrar absurdamente, porém ela não teve tempo se quer de gritar de dor, pois no momento seguinte recebia uma pancada na cabeça que a fez desmaiar.

•••

Capitão! A demônio está acordando! CAPITÃO! Berrou alguém ao seu lado enquanto ela tentava abrir os olhos.

Quando de olhos abertos notou que estava com as mão atadas e a boca também, deitada ainda onde havia desmaiado, mas com vestes de piratas: uma calça escura, uma blusa larga de manga branca e um sobretudo enorme negro. Ela pode ouvir passos vindo até sua direção, parando bem atrás de si. Pensou que talvez eles preferissem que suas vítimas morressem acordadas… Faria mais sentido. O homem atrás de si, que deduziu ser o capitão chamado anteriormente, ergueu-a com uma mão pela gola do sobretudo, virando-a de frente para ele em seguida.

Os olhos do homem eram anormalmente roxos, ele tinha uma cicatriz no nariz e seu cabelo era comprido e negro. Ele começou a caminhar de um lado para o outro em frente à ela. O navio silencioso ecoava apenas os passos de seu estranho capitão. Ele parou de repente, olhando para o mar enquanto coçava a barba comprida e negra que possuía. Seus olhos pareciam viajar pelas águas enquanto ele pensava o que fazer.

Responda-me. Disse o capitão ainda olhando para o mar com uma voz grave e profunda.
Como uma garota de no máximo 16 anos consegue matar 7 de meus homens com armas, afogar 3 deles, quebrar ossos de 15 e machucar todos os outros restantes? Apesar de parecer ser uma bruxa, ainda sim já era para estar morta no minuto em que encontrou com minha tripulação.

Os olhos do Capitão voltaram para os olhos cor de mar da menina. Ela o fitava sem medo, como se conversasse com um colega e não com seu possível assassino. Sua postura ereta estava bem posta e seu queixo erguido. Seus olhos não desgrudaram do homem nem por um segundo quando respondeu sua pergunta.

Responda-me. Talvez, senhor…? Começou ela a dizer, parando apenas para sinalizar uma pergunta de como o deveria chamar.

Capitão PurpleDeath.

Talvez, Capitão PurpleDeath, a pergunta que deva-se ser feita seja, como marujos de um grande navio deixam-se ser mortos e feridos por uma garota de 15 anos?

Fez-se silêncio por alguns segundos, até que a risada do capitão ressoou pelo navio com uma vibração tão grande que mais parecia um terremoto.

Como se chama menina? Perguntou ele, desatando as amarras da mão da garota.

Anastasia Chrysler Rutenford-Winterfield.

Por Netuno! Que nome grande. Será Annie Winter como maruja, piratas não tem nomes tão ponposos quanto esse, garota.

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{Teste de ação}
    Testando suas habilidades...


Magnum Portum, Harsnok
3 de janeiro do ano de 1358


O som de um salto alto tocando um piso de madeira nunca fora algo tão irritante para Lucius O'Black. A cada passo que a mulher à sua frente dava, seus cabelos se arrepiavam e suas mãos molhavam-se de suor ainda mais. Não havia nenhum marujo da Capitã Winter, no entanto apenas ela já assustava-o bastante. Afinal, os boatos sobre uma mulher de cabelos cor de fogo e olhos cor da água, cuja matava sem o menor pudor quem quer que fosse, e roubava até mesmo os mais seguros navios, pareceram se espalhar tão rápido quanto o vento.

…então ela fixa seus olhos nos seus, e quando você nota à uma adaga curva encostada no seu pescoço, Black Death diz alguma coisa sem sentido ou uma citação aleatória e… SLAAASH! Sua garganta é cortada antes mesmo que você possa limpar uma gota de suor da testa. Relembrou ele das palavras de um amigo seu ao contar sobre a história da temível Capitã do navio Nahemah.

Os lábios rosados da mulher abriram-se como se ela fosse pronunciar algo, mas logo fecharam-se; uma desistência de fala. Seu cabelo ruivo estava preso numa longa trança que caia até abaixo de sua cintura, enquanto, sobre a cabeça ela carregava um chapéu de capitã por cima de uma bandana negra de caveiras. Usava uma blusa semi-transparente branca com uma espécie de blusa-corpete preta por cima, da mesma cor que as calças coladas que vestia. Um sobretudo vinho com detalhes negros lhe cobria até os joelhos, deixando à mostra as botas escuras e lustradas que ela usava. Em seu pescoço havia um colar de pentagrama feito de palha trançada e uma gargantilha negra com um pingente em forma de caveira. Vários brincos rodeavam suas orelhas, assim como anéis enfeitavam-lhe os dedos. Havia duas bainhas no cinto que usava, ambas com as cimitarras gêmeas da mulher. O homem encarou as armas por tempo o suficiente para que Chrysler notasse o que ele fazia. Um rápido sorriso passou pelos lábios da mulher; seria fácil.

Senhor Lucius, posso lhe fazer uma perguntar? A voz da ruiva soou calma e delicada. Seus olhos mantinham-se na janela à frente, enquanto seus braços estavam cruzados sobre o peito. Ele gaguejou uma resposta afirmativa. Se o senhor tivesse uma horta, e essa horta fosse linda e perfeita, bem cuidada e com todas as suas hortaliças em perfeitas e divinas condições. Diga-me, Senhor O'Black, caso ervas-daninhas e pragas repugnantes começassem a se estabelecer em sua horta… O que o senhor faria?

No fim de sua frase, os olhos azuis da mulher começaram a fitar o homem. O rosto gentil e delicado como o de uma boneca de porcelana da mulher só o fazia desacreditar de todas as lendas contas à ele sobre ela; afinal, como um ser tão bonito e calmo poderia fazer mal à outrem ou até mesmo retirar uma vida? Ele espantou esse pensamento da mente quando fitou diretamente os profundos e misteriosos olhos dela. Toda a gentileza e bondade do rosto de Chrysler sumia diante da crueldade expressiva que seu olhar emitia. Ele desviou seus olhos do dela.

E-eu certamente arrancaria as plantas e exterminaria as pragas.

A resposta gaguejada de Lucius soara tão ruim aos ouvidos dele que por um momento o homem pensou em reformular sua resposta, mas ele sabia que qualquer resposta que desse à Capitã soaria ruim aos seus ouvidos, principalmente se possuísse palavras como exterminar em suas sentenças.

Chrysler, no entanto, não poderia ter apreciado mais as palavras de Lucius. Ela gostava quando suas "presas", como costumava referir-se à pessoas como Lucius, colaboravam com seu brilhante raciocínio. A mulher abriu um sorriso delicado, voltando a andar de um lado para o outro no cômodo. Do lado de fora era possível ouvir o barulho do mar e o cheio forte e ruim de um porto. Ela parou perto de uma mapa pregado à parede, onde começou a passar a mão, com desinteresse, passando então a mexer em potes de prata e outros objetos em cima de uma mesa à sua frente.

Então, posso acreditar que o senhor concorda comigo, sim? Depois de feita a pergunta ela voltou a olhar pro loiro sentado atrás da mesa de mogno. Seus olhos verdes não paravam um segundo de tentar não fitar os dela.

C-como assim, Capitã Winterfield?

Levarei a resposta como um sim.

O homem só teve tempo de arregalar os olhos antes da adaga da mulher cravar-lhe a testa com precisão. Ela caminhou até o corpo, retirando sua adaga da cabeça pesada de Lucius O'Black, limpou o sangue do homem no próprio paletó dele, e saiu tranqüilamente da cabine de pesquisa do navegador.

O navio de Lucius fora comprado por um nobre que queria o mapa do mundo para comercializar com os reis de ambos os reinos; no entanto, ninguém além dela deveria saber sobre os locais do mundo, principalmente burgueses mais obcecados por dinheiro do que a pirata. Os marujos de Chrysler já haviam tomado o navio, e amarrado toda a tripulação, na qual havia alguns cavalheiros. Ela caminhou calmamente até os tripulantes do navio que foram forçados a ajoelhar-se no convés. Seus olhos fitaram todos eles enquanto caminhava calmamente de um lado para o outro. Ela fez um gesto com a mão e um homem de uns quarenta anos, barbudo, com tatuagens no braço e cabelos escuros postou-se ao lado dela. Os olhos do homem eram verdes e suas orelhas ligeiramente pontudas. Ele era um homem muito bonito, uma beleza maior que o habitua de se ver em humanos.

Nenhum. Disse o homem com uma voz tão bonita que parecia hipnotizante.

Uma pena… Falou ela balançando a cabeça em negação enquanto virava-se e caminhava para a rampa de saída do navio. Matem todos.

Os gritos foram ouvidos por todas as pessoas que estavam no porto ou próximo deles, mas nenhuma delas moveu um músculo para tentar ajudar ou averiguar. Chrysler caminhava calmamente de volta para seu navio enquanto era seguida por olhares curiosos por trás de janelas e portas. Seu sorriso sarcástico delineou-se na face angelical que possuía até chegar em seu navio. Esperou toda sua tribulação vi à bordo, para então ir ao timão. As velas foram soltas e o navio começava seu nado lentamente. Ela olhou de relance para o navio de Luciu e levantou a mão direita, como um gesto calmo que pede para alguém se levantar. Uma onda imensa caiu sobre o navio virando-o e afundando-o rapidamente, como se ele nunca tivesse estado ali ou existido. Ela apontou para frente, e logo o seu navio zarpou 10 vezes mais rápido, agora impulsionado pelas águas as quais a Capitã dominava tão bem.

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thanks, @
A. Chrysler Winterfield
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Ficha do personagem
Raça:
Classe::
Ofício:
A. Chrysler Winterfield
Bruxos(as) de Salazar

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Mensagem por Kwan Finn Donovan Qui Jan 10, 2013 12:07 am
Ficha Aprovada!

Antes de tudo, seja muito bem vinda, Anastasia! Gostaria de frisar meu extremo gosto ao ter lido sua ficha! Tão bem descrita nos mínimos detalhes e extremamente criativa! Além disso, tudo está nos conformes e impecável em relação à trama. Qualquer que seja as suas necessidades aqui no fórum, pode perguntar, questionar ou falar comigo. Estou às suas ordens!

Sds. Kwanianas
Kwan Finn Donovan
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Ficha do personagem
Raça: Abantesma Maléfica
Classe:: Sentoki
Ofício: Cavaleiro Negro
Kwan Finn Donovan

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