[FP] Alexia V. Hollen

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Mensagem por Alexia V. Hollen Ter Dez 11, 2012 12:02 am

---Alexia---Valerie----Hollen


{Por trás do Personagem... }
    O seu criador!

Nome do Jogador: Helena
Idade: 12 anos
Há quanto tempo joga em RPGs? Em quais joga/jogou? Tipo, dois anos e pouquinho. Joguei no PJBR, no MF, no HBH, no G&D, no HH e em um bando de outros -q
Como ficou sabendo do Age Of War: Indicação de uma amiga monga cujo eu não sei o nome aqui no RPG.
Frequência na qual entra: BemTipo, todo dia nem é viciada.
Outros personagens: Nem, mas pretendo criar minha Emilia diva -q
Forma de contato: Sinal de fumaça ou telepatia. MP também.
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{O Personagem}
    A estrela principal

Nome Completo: Alexia Valerie Hollen
Apelido: Lexia, Lexy, Alex (não chame ela assim, ela odeia). Val também conta, mas é menos comum.
Grupo: Feiticeiros
Família: - .
Reino: O que pagar mais.
Arma: -

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{Família}
    Sem ela não existimos.

Nome de Familiares: Mãe ~ Morgana Hollen ~ Uma mulher muito fina, e desde sempre muito prendada. Uma nobre, rica, de sangue puríssimo. Seu pai escolheu o homem para desposá-la, e ela nunca contestou-o. Sua mãe ensinou-lhe a praticar bruxaria, e esta aperfeiçoou o poder e passou a invocar espíritos, o que pôs em seu risco sua pequena filha.

Pai ~ Anthony Hollen ~ Um homem de muita coragem, porém nenhuma honra. Como todos os homens ricos da época, mesmo após casar-se com Morgana, possuía várias amantes, e ficava com elas descaradamente. Apesar disso, se importava com sua mulher e amava sua filha de seu estranho modo.

Irmã (falecida) ~ Katherina Hollen ~ Irmã gêmea de Alexia, após morrer, com somente 13 anos, assombrou esta para sempre.

Avó (falecida) ~ Juliette Fellin ~ Uma mulher de classe, educou Morgana com seu sangue e suor. Para está, ensinou a bruxaria e todos os valores que ela seguia. Apesar de ser contra Morgana ter que casar-se com Anthony, teve de deixar. Foi queimada, acusada de bruxaria pelo seu próprio marido, quando este percebeu que havia se casado com uma bruxa.

Avô ~ Marcos Fellin ~ Um homem muito tradicional, fez com que a filha Morgana casasse-se com um homem rico, e de sangue puro. Nasceu nobre, e sempre foi acostumado com a riqueza. Ficou horrorizado quando descobriu que Juliette era uma bruxa, e queimou-a na frente de Morgana.

{Os outros avós não serão citados, pois não são importantes nem para a vida de Alexia nem para a trama desta}


Status Social: Morgana, sua mãe, era de classe alta, porém após o evento conhecido como escândalo Hollen, Alexia e sua mãe fugiram, e agora Lexy não passa de uma classe média baixa.

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{Personalidade}
    Bom, ruim?

Personalidade: Descrever Alexia é um pouco difícil. Ela não era uma garota normal, desde o início, quando o espírito adentrou o seu corpo quando a menina ainda era muito jovem. Possui um ódio muito forte por homens, por causa de seu pai e seu avô. Consegue ser realmente irritante quando quer, com seu sorriso sarcástico e seus comentários de deboche. Se acha superior aos outros, principalmente por causa de seus poderes. Após ser possuída, sua personalidade escureceu um pouco, e apesar de não perder sua "essência", ela perdeu um pouco de sua humanidade. Desde sempre fora uma garota que não se importava muito com sentimentos, porém agora é completamente dominada pelo cinismo. Sorrisos sinceros são raros, se não inexistentes. Quando em batalhas, um sadismo incontrolável pode ser liberado da menina. Ela é alguém para se temer, e também alguém de quem se ter pena.

Qualidades: Qualidades? Vejamos... Lexy é muito bonita. E sabe conquistar as pessoas quando quer. Seu charme pode ser muito útil, e ela sabe como usá-lo. Também é muito poderosa, por causa do espírito que a possuiu. Cínica e desconfiada, duas coisas que podem ser consideradas qualidades, são características abundantes na feiticeira. Com a língua afiada, vence qualquer discussão. Com os passos leves, é facilmente despercebida quando quer. Desiludida, não acredita em contos de fadas ou sonhos, segundo ela, sem fundo. Isso, na opinião de Alexia, é uma de suas maiores qualidades.

Defeitos: Sempre sarcástica, possui uma facilidade incrível para fazer inimigos. Não é leal às pessoas, e não se deve confiar em Alexia. Faz qualquer coisa para conseguir dinheiro, e quando provocada, age sem pensar. Pode ser muito sádica e sanguinária, além de inconsequente. Sua sede por vingança é muita, e isso pode ser facilmente usado contra ela. Além, é claro, de seu pequeno caso de bipolaridade. É difícil ser você mesmo quando há um demônio te possuindo. E, mesmo com todos esse defeitos, Lexy consegue ser esnobe e se achar superior a todos os outros.

Desejos: Desejos? Vingança, provavelmente. Ela também deseja um homem, um homem para pode manipular, trair e magoar, assim como tantos deles fazem com tantas mulheres. Quer achar sua família, e matar seu pai, por fogo nele assim como faziam com as bruxas. Quer olhar seus olhos pedindo perdão, e então matá-lo. E quer sua irmã de volta. Quer ter sua irmã outra vez.

Medos: Ela tem medo de acordar no dia seguinte e perder seus poderes. Ela tem medo que a queimem, assim como fizeram com sua avó. Ela tem medo que descubram sobre seus poderes. E, acima de tudo, ele teme que a guerra acabe, e seu pai morra, e então ela nunca terá a chance de se vingar.
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{Localização}
    Onde você está?

Onde nasceu: Merindale, um reino pequeno e longínquo.
Onde mora atualmente: Harsnok, ou pelas florestas, sempre longe de coisas políticas e evitando escolher um lado da guerra.
Idade: 19 anos
Data de nascimento: 31/10/1339
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{Seu corpo}
    Tente ser sincero...

Cabelos: Cabelos um pouco abaixo do ombro, lisos, porém levemente ondulados. Castanhos escuros.
Olhos: De uma tonalidade castanha esverdeada, muito claros. Seu tamanho é proporcional, nada que chame atenção.
Porte físico/ peso/ altura: Mas para o baixa do que para o alta. Magra, com curvas nos lugares certos, porém nada muito chamativo.
Marcas de nascença e/ou outros:Uma marca disforme no braço da noite em que ela foi possuída, onde o espírito a tocou antes de adentrar seu corpo, e uma queimadura no tornozelo da noite em que Juliette morreu.
Photoplayer: Phoebe Tonkin
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{História}
    Seu passado nos pertence...

Alexia nasceu no pequeno reino de Merindale. Era um lugar próspero, e sem muitos problemas. Desde seu nascimento, ela causou muitos destes, tão raros na região. Mas sua história começa antes do dia 31.

MERINDALE, 20 DE MAIO DE 1333

- Casar-me? Mãe! De quem foi essa ideia? - Protestou a mulher. Mulher não, aliás. Ainda era uma menina, de somente 13 anos. - Eu tenho 13 anos! Isso é ridículo!
- Morgana... - Falou a mulher, olhando a filha andar de um lado para o outro. - Você foi prometida a esse rapaz. Eu fui prometida ao seu pai, antes. Não se casará agora. Daqui a três anos.
- E você concordou com isso?! - Berrou a menina, virando-se para a mãe.
A voz ecoou pelo sótão, e a mulher mais velha, sentada em uma caixa, suspirou. Soltou seus longos cabelos ruivos. Tinha somente 32 anos, apesar da idade da filha. Naquela época, era comum que as mulheres se casassem cedo, e tivessem filhos cedo também. Normalmente, elas tentavam, até conseguir um herdeiro homem. Porém, após as duas filhas, Marcos ficou infértil. Ele nunca soube que havia um dedinho de Juliette ali.
- Não, filha! Eu não concordei, ok? Mas é preciso! - Explicou a mãe, ríspida. - Você deve ter sua filha com alguém de sangue puro, assim você poderá ensiná-la a bruxaria que vem há tanto tempo correndo na nossa família!
Morgana suspirou. Naquele assunto, nem sua própria mãe a entendia. Ela era muito radical com tudo aquilo. Apesar de Juliette ser uma mulher feminista, nunca fora tanto quando a filha. Esta era praticamente revolucionaria, e ia contra todos os princípios da época. Pisando forte, desceu as escadas, indo embora daquele sótão com uma cara emburrada.

MERINDALE, 1 DE NOVEMBRO DE 1339
- Elas são tão lindas... - Disse a mulher, segurando suas pequenas no colo.
- São mesmo. Quais serão seus nomes? - Perguntou Anthony. Pela primeira vez, parecia realmente interessado, e feliz.
- A ruiva será Katherina. Você quer escolher o nome da outra, Thony? - Perguntou, sorrindo para o marido.
- Alexia. Essa será a pequena Alexia.
A menininha sorriu, e o homem deu um beijo em sua testa. E então, saiu do quarto, deixando a mulher com as duas filhas. Ela sorriu, abertamente.

MERINDALE, 12 DE AGOSTO DE 1343

- ANTHONY! - A voz da mulher ressoou por todo o local. Era forte, e fazia o chão vibrar. Porém, o marido não ouviu.
Batendo as portas, os garçons, guardas e outros tentavam atrasá-la, mas ela ignorava-os e continuava seguindo em frente, os pés firmes, o queixo erguido e uma expressão de raiva. Percorreu o longo corredor da linda casa do marido, e já podia ouvir os barulhos do quarto. Uma mulher, e Anthony. Os dois pareciam tentar ser silenciosos, porém sem sucesso nenhum. Morgana bateu a última porta, dando de cara com uma mulher em cima do seu marido, na própria cama onde ela dormia.
- CAFAJESTE! - Ela berrou, pegando o vaso e tacando na parede logo atrás dele. Os dois na cama abaixaram-se, e lágrimas de raiva escorriam pelo rosto vermelho e inchado da mulher. - IDIOTA! INFIEL! SEU RATO IMUNDO! - Ela gritava, um insulto após o outro, andando até a cama.
A mulher estava acuada, e com razão. Morgana pegou seu queixo com a mão, e deu-lhe um tapa que deixaria uma bela marca. E então, jogou-a no chão, deixando-a com o corpo nu colado no carpete.
- MINHA CAMA NÃO É CAMA DE CADELA! VOCÊ FIQUE BEM LONGE DAQUI, A NÃO SER QUE QUEIRA VIRAR UM CHURRASCO DE VACA, SUA... - A mulher gritava, enquanto a outra, saía, recolhendo roupas pelo caminho, tentando cobrir-se.
Assim que a amante do homem saiu do quarto, Morgana virou-se para seu marido.
- É a última vez que eu aturo suas amantes. Nós temos duas filhas. E você não vai fazer isso com ela, ouviu bem? - Ela falou, enquanto o homem cobria-se com o cobertor.
Ele assentiu, embora não parecesse se arrepender do que havia acontecido. Morgana deu-lhe as costas, e saiu. Ela bem sabia que ele não a ouviria. Mas ele nunca saberia o quanto aquilo daria errado para ele.

MERINDALE, 3 DE MARÇO DE 1353
- Mate-o... Mate-o... - Cantarolava Morgana.
Sob a luz de velas do local, o único som era a brisa fria da noite de lua cheia. O pulso de Morgana estava cortado, e no chão, havia um pentagrama feito com seu sangue. Ela estava em seu centro, com os olhos completamente fechados.
- Venha a mim... E mate-o.
As cortinas voaram, porém a mulher não se moveu. Algo sussurrou em seu ouvido, e seu cabelo se arrepiou. Havia alguém ali.
- Uma troca... Alma por alma...
- Pegue a alma dela. - Ordenou a mulher.
- Eu quero sua filha.
A mulher tremeu.
- Pacto. Requer. Sacrifício. - O espírito sussurrou.
Morgana abriu os olhos, e passou a mão em volta, fazendo as velas se apagarem. A luz se acendeu, porém ela ainda sentia aquela presença ali. Começou a apagar o sangue com água, porém ele continuava sussurrando em seu ouvido.
- Você me chamou. Agora eu a terei.
Subitamente, uma brisa fria passou pela mulher, e o espírito sumiu. Ela gritou, e abriu a porta, correndo desesperadamente. Quando finalmente chegou ao quarto de suas filhas, um grito sufocou-se em sua garganta, e ela desabou em prantos, caindo sobre seus joelhos e enfiando o rosto em suas mãos. A sua frente, o corpo de Katherina, estirado no chão, com os globos oculares completamente pretos, e sangue escorrendo de sua boca. E, do outro lado do quarto, Alexia dormia com um sorriso no rosto.

MERINDALE, 28 DE JULHO DE 1353
Morgana e Lexy corriam tão rápido quanto podiam pela casa de Juliette. O grito era estridente, e a mulher clamava por ajuda. Mãe e filha, as duas subiram a escada as pressas até o sótão. Estavam passando o final de semana ali, e Juliette havia ficado no local a noite inteira tentando fazer um feitiço para fazer a falecida neta parar de assombrar sua irmã.
- Bruxa! Bruxa! Como eu pude me casar com você? Foi um feitiço, é isso? - Gritou o homem, que estava sentado em cima da mulher imobilizando-a.
- Não! Eu nunca fiz mal a ninguém! - Gritou Juliette. Tentava se libertar, porém sem sucesso.
- Solte-a! - Gritou Alexia da porta.
O homem voltou-se para sua neta e sua filha. Ele possuía uma adaga na mão. Cerrou os dentes, e segurou com força o cabelo da mulher, agarrando uma tocha da parede, e se levantando. As duas outras sufocaram um grito quando ele tacou a esposa aos pés de suas descendentes, e logo em seguida tacou a tocha. O fogo refletiu-se em seus olhos.
- Queime, sua megera! E vocês duas, aprendam com ela. Não mintam para o seu marido! - Gritou o homem. Logo em seguida, deixou as duas com lágrimas nos olhos e queimaduras nos pés.

MERINDALE, 31 DE OUTUBRO DE 1354
- Vamos embora, filha. - Alexia foi surpreendida naquele dia com a mãe apressada adentrando seu quarto.
Ela já era quase uma mulher feita. Era seu aniversário de 15 anos, e ela estava vestida de preto, luto pela morte da irmã, que faria aniversário naquele mesmo dia.
- Sinto muito que isso aconteça, mas precisamos ir.
Morgana puxou a filha pela mão, e esta só teve tempo de pegar uma pequena bolsa com um livro de feitiçaria que ela andava estudando e algumas ervas. Então, Morgana enregou-lhe um capuz negro, e as duas seguiram pelas ruas da pequena cidade. Foi só mais tarde que a mãe explicou-lhe o evento, que mais tarde ficou conhecido como "Escândalo Hollen".
A história de Juliette já havia se acalmado, e o escândalo da bruxaria já havia passado. Mas aquilo tinha manchado um pouco o nome da família, de um jeito ou de outro, e Morgana ainda guardava muito rancor. Ela continuava ensinando para sua filha bruxaria, sem saber que essa havia sido possuída. E então, naquela noite, o marido da mulher pegou-a fazendo bruxaria, mas precisamente, um ritual para matá-lo.
Quando ele adentrou o quarto, ela fez o que pôde. Jogou-lhe uma faca de prata que estava usando para o ritual, que acertou seu pé. Ele caiu no chão. Ela chutou-o com força, e procurou em todos os lugares feitiços de apagar memórias, mas nenhum a deixava escolher que fato da memória apagar. Então, viu como última saída fugir antes que ele tivesse acordado.

HARSNOK, 17 DE JANEIRO DE 1359
Alexia sorriu, um sorriso sádico e triste ao mesmo tempo, enquanto ela moldava um sorriso com a faca no rosto de sua vítima inconsciente. Após os cortes se tornarem mais profundos, ele acordou. Era um homem, como a maioria das vítimas de Lexy. Ela só aceitava matá-los. Não matava mulheres. Quando lhe ofereciam um serviço que envolvia matar uma mulher, ela matava quem a havia oferecido o serviço, e então ia embora.
- Me solte! - Gritou o homem, e pareceu sentir dor quando mexeu a boca.
A menina fez um muxoxo. Ele estava amarrado, no chão, e se debatia com força. Não queria que ele fizesse nada, e se ele gritasse ia ser muito ruim. "Não o mate ainda. Torture-o. Torture-o." Sussurrou a voz em sua cabeça. Ela o fez, mas antes tratou de arrancar a língua do rapaz com sua faca, e costurar os lábios dele juntos com todo cuidado possível.
Pare com isso. Pare com isso, Alexia. "Não é lindo? Você pode fazer o que quiser." Ela raspou a pele da testa e do nariz do homem, e do braço, e da perna. E então, passando por sua pele a agulha e um fio fino, desenhou em seu braço devagar "Am I going to hell?". Riu um pouco, e então começou a jogar sal em cada pedaço de carne viva da pele frágil do homem.
Ele estava desesperado, e chorava, e gemia, e tentava gritar. Alexia pôs o dedo na frente dos lábios, pedindo silêncio, e aproximou-se do rosto do rapaz, devagar, pegando sua faca do chão.
Por favor, Lexy, não faça isso. "Lindo, não é? É só usar a criatividade. Tão divertido..." Com a faca, a garota escavou os dois olhos do homem, e então rasgou novamente seus lábios. Ele tentou gritar, mas antes que pudesse fazê-lo, Alexia enfiou os dois globos oculares garganta abaixo do homem. Então, enquanto ele gemia e se retorcia, como toque final, ela fez o que fazia geralmente.
Arrancou vários fios de cabelo do homem, amarrou-os um no outro, e enforcou com estes mesmo. Olhou-o. Não sentia pena. Desde que sua mãe morrera, nunca mais sentira pena ou afeição por ninguém. Desde que seu pai matara sua mãe, ela virou um poço de cinismo.
Alexia, o que você se tornou? "Ela se tornou alguém. E esse alguém é mais eu do que você."


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{Teste de ação}
    Era outro dia normal para mim. Eu andava de um lado para o outro, coberta pela minha capa preta, presente de minha mãe. Pensar nela doía um pouco, mas não tanto quando pensar em mim mesma. "Completamente auto-centrada e egoísta. Perfeita." a voz sussurrou. Em resposta, mandei um "cala a boca", e continuei a andar.
    Lancei um olhar com óbvias segundas intenções para um dos garotos que passava perto, e sorri para mim mesma. Já havia ficado com tantos. Me lembrava do último. Daqui a pouco, teria de ir embora daquela região. Com tantas mortes, estava com certeza ficando suspeito. Porém, nada me impedia de fazer seu último serviço, catar o dinheiro e ir embora.
    Andei até a casa do homem. Eu sabia que ele devia estar com uma de suas amantes. Sabia disso porque já havia ficado com ele, e sabia os horários que ele costumava guardar livres somente par ao prazer. E estava certa. Quando adentrei pela janela, ele nem a notou. Estava ocupado demais. Ri mais alto do que devia. "Idiota" "Pelo amor de deus, Lexy, pare com isso!"
    O homem virou-se para mim, e eu encarei-o bem nos olhos. Andei devagar em sua direção. Estava pasmo demais para fazer qualquer coisa, mas a ulher se escondeu atrás da cama. Eu cheguei até o homem, e segurei seu queixo. Sussurrei em seu ouvido palavras leves. Eram segredos. Segredos sobre o céu, sobre as estrelas, segredos que nenhum ser vivo deveria saber. Eu não o sei. Quem dizia, naquele momento, não era eu.
    Ele gritou. Sua mente se contorceu, eu podia sentí-la. Joguei-o com força na cama, peguei o vaso de flores decorativo que ficava ao lado da cama. Quebrei-o, jogando-o contra a perna do homem, que tentou gritar. Antes disso, eu tirei um embrulho de minha bota, e joguei-o na boca do homem. Ele tentou falar, mas nada aconteceu. Eu chamava aquilo de "erva-cala-boca".
    Observei os vários cacos do vaso quebrado, imobilizando o homem com as pernas, e levando os objetos pontiagudos a barriga do rapaz, sem apertar, só apoiando-as ali. Olhei novamente para minha vítima e apertei com força as laterais da boca do homem, mantendo-a aberta. "Por favor, não faça isso. Não faça isso." "Isso vai ser engraçado."Sorri de canto.
    - Está com fome?
    Seus olhos me imploravam para que eu não fizesse nada, mas eu o ignorei. Joguei, aos poucos, os pedaços de vidro em sua boca. Um deles cortou sua garganta, alguns desciam, outros ficavam. Até que o homem sangrava completamente, e sua boca estava cheia. Então, fechei-a com força, segurando seu queixo, apertando-o. Virei sua cabeça para cima, esticando seu pescoço, fazendo assim ele engolir cada um dos estilhaços.
    Ele fez o barulho parecido com o de um animal sendo sufocado, e eu soltei-o na cama. Antes de sair, dei-lhe um soco tão forte no rosto que meu punho doeu um pouco. O resto de vidro que havia ficado na boca agora havia penetrado sua carne, e ele sangrava completamente. Antes que o último resquício de vida escapasse de seus olhos, estes me perguntavam um "por que?" silencioso.
    E eu não respondi. Principalmente porque eu nunca soube a resposta.


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thanks, @
Alexia V. Hollen
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Alexia V. Hollen
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Mensagem por Carolinne Harvelle Ter Dez 11, 2012 11:10 am
Ficha Aprovada

Seja bem vinda,Alexia!
Sua ficha ficou muito boa,bem detalhada,dá até medo do que ela faz com as vítimas.Espero que se divirta por aqui,precisando de algo mp-me.
Att.:Carolinne
Carolinne Harvelle
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Data de inscrição : 20/07/2011

Ficha do personagem
Raça:
Classe::
Ofício:
Carolinne Harvelle

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